Vegueijo [queijo vegetal]

Tudo começou quando estava tentando inventar um queijo vegetal com consistência e sabor semelhante ao do derivado de leite animal… Afinal muitos vegans dizem sentir sincera falta de tal sabor! E repentinamente vi a receita do QueijoVegtalFeitoABaseDeMandioquinha… Opa! Não… Não vi… Não expõem a receita! Como assim? O fato do pessoal da Marca lá ter desenvolvido uma receita própria de queijo vegetal é legal. Mas fiquei intrigado pelo fato de não compartilharem a receita, já que geralmente vegans são abertos à partilha de informações e ações que façam melhorar a qualidade de vida de todos. Ok, tudo bem. Mesmo os vegans, tem que lucrar não é? Acho válida a vi$ão deles, mas não é a minha.
Que fique clara que minha intenção não foi de copiar o da Marca, e sim adaptar e ter a minha alternativa. Inclusive, acho que o resultado final nem se assemelha ao deles. Busquei uma receita de queijo vegetal e me surpreendi pela quantia de possibilidades, contudo muitas vezes inviável pelo custo. Afinal Tofu, agar agar, nozes e amêndoas de macadâmia não são ingredientes populares em lugar nenhum do país.
Contudo mais ainda me admirei por briguinhas disputando autoria de tais receitas! Acho estranha essa disputa copyright. Claro, acho que merece o mérito quem criou. Todavia com receitas culinárias não há de ser bem assim… Se quiser que a receita seja sua, e somente sua e se acha que ela tem seus segredos, guarde-a para si! Seja você o único cozinheiro dela. Não poste na internet achando que não será copiada, adaptada e modificada.
Por falar em adaptação. Eu sim adaptei a receita à região onde estou. Onde há certa dificuldade de encontrar a mandioquinha (usada na “original”). E o que parecia o principal ingrediente, não foi nem usado.
Cogitei não revelar tal receita pensando na possibilidade de comercializar entre os amigos esse Vegueijo. Mas refleti sobre essa questão de segredos culinários. Afinal, a ideia de postar receitas sempre foi essa: Dar alternativas saborosas (a baixo custo) para não se causar sofrimento a quem não tem nada a ver com nosso paladar. Inquieto e muitas vezes egoísta. Que esses segredos de culinária fiquem para capitalistas, e porque não dizer intere$$eiros? Porque é ocultando esse tipo simples de alternativa que calamos nossas possibilidades! Ora, é só buscar via internet, que se acha uma (ou mais) opção para seu desejo!
Esta receita foi baseada na do blog Vida Operária 
***
Ingredientes:
3 colheres de sopa de purê de batata inglesa¹ ou macaxeira² (Use açafrão para obter cor amarelada);
1 xícara de polvilho doce;
½ xícara de polvilho azedo;
3 colheres de azeite extra virgem; (Pode ser óleo misto ou creme vegetal. Sem leite ou derivados heim!)
1 colher de café de sal;
1 colher de café de tempero completo. (Alho + Sal);
Suco de 1/2 limão (grande).
Orégano (opcional)
Modo de preparo:
Num recipiente raso e largo misture tudo até que fique consistente. Unte uma vasilha com azeite e modele a massa nesse recipiente. Leve a refrigeração por pelo menos 2 horas antes de consumir. Usei uma vasilha de goiabada de 600 gramas para modelar.
Resultados:
1 – Com purê de batatinha inglesa:
Não chega a atingir uma consistência de queijo ou massa. Fica unido e sólido por pouco tempo. Esfarela e volta a forma de pó. Então, para usar no dia a dia usei água para reidratação.
Para um sanduiche, por exemplo: Use 2 colheres de chá de Vegueijo em pó para 3 colheres de sopa de água. Misture bem até ficar com consistência de creme. Nesse momento pode adicionar mais sal, e/ou outros temperos. Passe o creme no pão e leve a sanduicheira. Do mesmo modo pode ser usado em pizzas, lasanhas e etc.
2 – Com purê de macaxeira:
         Ficou com uma consistência maravilhosa enquanto “cru”… Ele quando misturado forma uma massa consistente e firme. Dá para modelar no formato que desejar, e assim vai ficar pelo tempo de consumo. Porém, não atingiu grande êxito no resultado do “estica-e-puxa”. Fica bom. E não precisa de água para consumir. Porém não o testei em pizzas. Pode ser frito em frigideira antiaderente.
Balanço: Preferi o com batatinha inglesa. Apesar de dar mais trabalho de toda vez que for usar ter que hidratar, o resultado é mais satisfatório. E dá-lhe uma liberdade de controlar a densidade, o sal e temperos para variar. Em termos de aparência ambos se assemelham durante os primeiros momentos. Depois o de batatinha esfarela e o de macaxeira se mantém firme.
Emoção: Estica e tem liga quando derrete. Foi aprovado por 10 de 10 pessoas que consumiram!
O polvilho, também chamado de fécula de mandioca, carimã ou goma, é o amido da mandioca. O polvilho azedo é um tipo modificado por processo de fermentação e secagem solar, apresentando características bem diversas do polvilho doce.
Tudo começou quando estava tentando inventar um queijo vegetal com consistência e sabor semelhante ao do derivado de leite animal… Afinal muitos vegans dizem sentir sincera falta de tal sabor! E repentinamente vi a receita do QueijoVegtalFeitoABaseDeMandioquinha… Opa! Não… Não vi… Não expõem a receita! Como assim? O fato do pessoal da Marca lá ter desenvolvido uma receita própria de queijo vegetal é legal. Mas fiquei intrigado pelo fato de não compartilharem a receita, já que geralmente vegans são abertos à partilha de informações e ações que façam melhorar a qualidade de vida de todos. Ok, tudo bem. Mesmo os vegans, tem que lucrar não é? Acho válida a vi$ão deles, mas não é a minha.
Que fique clara que minha intenção não foi de copiar o da Marca, e sim adaptar e ter a minha alternativa. Inclusive, acho que o resultado final nem se assemelha ao deles. Busquei uma receita de queijo vegetal e me surpreendi pela quantia de possibilidades, contudo muitas vezes inviável pelo custo. Afinal Tofu, agar agar, nozes e amêndoas de macadâmia não são ingredientes populares em lugar nenhum do país.
Contudo mais ainda me admirei por briguinhas disputando autoria de tais receitas! Acho estranha essa disputa copyright. Claro, acho que merece o mérito quem criou. Todavia com receitas culinárias não há de ser bem assim… Se quiser que a receita seja sua, e somente sua e se acha que ela tem seus segredos, guarde-a para si! Seja você o único cozinheiro dela. Não poste na internet achando que não será copiada, adaptada e modificada.
Por falar em adaptação. Eu sim adaptei a receita à região onde estou. Onde há certa dificuldade de encontrar a mandioquinha (usada na “original”). E o que parecia o principal ingrediente, não foi nem usado.
Cogitei não revelar tal receita pensando na possibilidade de comercializar entre os amigos esse Vegueijo. Mas refleti sobre essa questão de segredos culinários. Afinal, a ideia de postar receitas sempre foi essa: Dar alternativas saborosas (a baixo custo) para não se causar sofrimento a quem não tem nada a ver com nosso paladar. Inquieto e muitas vezes egoísta. Que esses segredos de culinária fiquem para capitalistas, e porque não dizer intere$$eiros? Porque é ocultando esse tipo simples de alternativa que calamos nossas possibilidades! Ora, é só buscar via internet, que se acha uma (ou mais) opção para seu desejo!
Esta receita foi baseada na do blog Vida Operária 
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Ingredientes:
3 colheres de sopa de purê de batata inglesa¹ ou macaxeira² (Use açafrão para obter cor amarelada);
1 xícara de polvilho doce;
½ xícara de polvilho azedo;
3 colheres de azeite extra virgem; (Pode ser óleo misto ou creme vegetal. Sem leite ou derivados heim!)
1 colher de café de sal;
1 colher de café de tempero completo. (Alho + Sal);
Suco de 1/2 limão (grande).
Orégano (opcional)
Modo de preparo:
Num recipiente raso e largo misture tudo até que fique consistente. Unte uma vasilha com azeite e modele a massa nesse recipiente. Leve a refrigeração por pelo menos 2 horas antes de consumir. Usei uma vasilha de goiabada de 600 gramas para modelar.
Resultados:
1 – Com purê de batatinha inglesa:
Não chega a atingir uma consistência de queijo ou massa. Fica unido e sólido por pouco tempo. Esfarela e volta a forma de pó. Então, para usar no dia a dia usei água para reidratação.
Para um sanduiche, por exemplo: Use 2 colheres de chá de Vegueijo em pó para 3 colheres de sopa de água. Misture bem até ficar com consistência de creme. Nesse momento pode adicionar mais sal, e/ou outros temperos. Passe o creme no pão e leve a sanduicheira. Do mesmo modo pode ser usado em pizzas, lasanhas e etc.
2 – Com purê de macaxeira:
         Ficou com uma consistência maravilhosa enquanto “cru”… Ele quando misturado forma uma massa consistente e firme. Dá para modelar no formato que desejar, e assim vai ficar pelo tempo de consumo. Porém, não atingiu grande êxito no resultado do “estica-e-puxa”. Fica bom. E não precisa de água para consumir. Porém não o testei em pizzas. Pode ser frito em frigideira antiaderente.
Balanço: Preferi o com batatinha inglesa. Apesar de dar mais trabalho de toda vez que for usar ter que hidratar, o resultado é mais satisfatório. E dá-lhe uma liberdade de controlar a densidade, o sal e temperos para variar. Em termos de aparência ambos se assemelham durante os primeiros momentos. Depois o de batatinha esfarela e o de macaxeira se mantém firme.
Emoção: Estica e tem liga quando derrete. Foi aprovado por 10 de 10 pessoas que consumiram!
O polvilho, também chamado de fécula de mandioca, carimã ou goma, é o amido da mandioca. O polvilho azedo é um tipo modificado por processo de fermentação e secagem solar, apresentando características bem diversas do polvilho doce.